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25 de outubro de 2012

Resultado 3TR12 - Grendene

Olha que coisa mais linda,
ela desfila de Melissa na pista
se exibe na noitada
no outro dia ela relaxa de Ipanema,
em um mini bikini!
Todo mundo fica impressionado com a beleza...
... do modelo 2012 nos pés!


Destaques do 3T12 vs. 3T11:


•Crescimento de 19,7% na receita líquida, com elevação de todas as margens.
•EBIT de R$107,3 milhões aumento de 99,3%.
•Lucro Líquido de R$119,4 milhões, crescimento de 43% (R$83,5 milhões no 3T11).
•Distribuição de Dividendos – 43,3% maior que o 3T11 - R$86.607.360,00, ações ex-dividendo a partir de 07 de novembro de 2012.
•Liderança de exportação – A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados brasileiros – 34,5% dos calçados brasileiros exportados no 3T12 (36,7% no 3T11).

Acabei de reparar, ações EX a partir de 07 de novembro XD

Minha namorada tá sofrendo comigo, porque eu viciei nesse negócio de ação. Menos grana pra gandaia, mais grana no patrimônio! Só não posso ficar solteiro, porque senão meus aportes vão sofrer uma queda boa. Esse fim de semana vai ter que rolar uma viagem porque senão eu levo chinelada!!



1 de setembro de 2012

[FECHAMENTO] Agosto 2012

Vou deixar as informações do meu primeiro fechamento rumo a IF bem simples, mesmo porque não tenho muita coisa pra postar. Estou usando a excelente planilha do nosso amigo Além da Poupança para o controle dos meus aportes e rentabilidade.

Indo ao que interessa, tenho apenas um papel, a EZTC3 (uma empresa excelente da Construção Civil), e meu rendimento de agosto foi de 3,8%.

Código
PM Fechamento Valorização
EZTC3
R$23,61 R$24,50 3,8%

É sempre bom começar com o pé direito. Se fosse sempre assim a IF viria muito antes do planejado. Na semana que vem farei mais um modesto aporte, provavelmente BBAS3, mas ainda não tenho certeza. O ruim é que vou ter que pagar algumas dívidas como multas de transito, celular, faculdade, entre outros e não vou poder aportar o valor planejado.

Outra coisa importante para meus investimentos é que estou saindo da corretora do Itau e indo para a Mycap. Achei um absurdo a corretagem variável do Itau, além de um fraquíssimo HB e um suporte praticamente inexistente. Aos poucos vamos descobrindo as artimanhas ;)


Até semana que vem!!!

26 de julho de 2012

SWOT, analisando antes de comprar

Esse post é para aqueles, que como eu, são ou pretendem se tornar investidores de longo prazo. No intuito de construir um bom patrimônio, decidi me tornar um investidor Buy and Hold (comprar e manter, em bom português). Como sou iniciante, resolvi estudar um pouco algumas das maneiras de entender melhor o negócio das empresas nas quais pretendo ter participação societária. Descobri que um investidor de longo prazo deve se preocupar mais em entender o businnes do que o mercado de capitais.

Existem diversas maneiras de saber se uma empresa é elegivel para compra utilizando as bases ensinadas por Benjamin Graham e seguidas por Warren Buffet e outros disípulos, como por exemplo, saber se a empresa é sólida, bem gerida, possui bons fundamentos e seu preço está inferior ao seu valor. Mas vamos deixar isso para depois porque agora vamos tratar do assunto do título, a análise SWOT:

Strengths (Forças)
Weaknesses (Fraquezas)
Opportunities (Oportunidades)
Threats (Ameaças)



A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para planejamento estratégico e gestão de empresas, onde são feitos levantamentos das forças e fraquezas partindo do ponto de vista do ambiente interno, além de oportunidades e ameaças do ambiente externo, como mostra a imagem abaixo:



Com essa análise, você pode fazer uma projeção estimada do futuro de uma empresa e isso pode ajudá-lo a decidir se vale a pena investir no papel. Infelizmente, a análise SWOT apenas não forma toda a base com informações necessárias para você tomar suas decisões de compra de B&H. Mas vejo muita gente comprando ações sem nenhum fundamento específico, às vezes porque o colega de trabalho comprou, ou porque viu num blog de fulano, ou porque ouviu falar que empresas do setor de energia elétrica é resultado garantido, ou porque acha que todo mundo é obrigado a ter VALE5 e PETR4, ou porque o consultor da corretora falou que é o caminho certo, entre outras fontes. Confesso que muitas vezes penso em compor minha carteira com base em sugestões de alguns blogueiros que acompanho que estão evoluindo bem seus patrimônios com suas carteiras, mas prefiro fazer eu mesmo minhas análises pra não depender de ninguém.

A análise SWOT é uma ferramenta, e como toda ferramenta, quem sabe utilizá-la se sai melhor. Descobri este recurso com o José Kobori, no livro "Análise Fundamentalista", inclusive já o recomendei aqui no blog. No livro, Kobori faz uma análise SWOT muito bacana da empresa Marcopolo (POMO4).

A maior vantagem desta análise é realizar a previsão de vendas conforme as condições de mercado e as capacidades da empresa. Esta análise se divide em:

Ambiente interno (Forças e Fraquezas) 

Aqui são levantados os principais aspectos que distinguem a empresa de seus concorrentes diretos. As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam geralmente a fatores internos. 

Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças)

As oportunidades estão ligadas às perspectivas de evolução do mercado na qual a empresa atua, onde há um potencial de vantagem competitiva, ou seja, são os cenários nos quais a empresa pode tirar proveito para crescer.

As ameaças estão geralmente ligadas a concorrentes diretos, desastres naturais, aumento de taxas e impostos, leis regulatórias, enfim, a tudo aquilo que ameaça a vantagem competitiva da empresa.


De acordo com VALUE BASED MANAGEMENT (2007), Forças e Fraquezas (Strenghts e Weakness, S e W) são fatores internos de criação (ou destruição) de valor, como: ativos, habilidades ou recursos que uma companhia tem à sua disposição, em relação aos seus competidores.

Já as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores externos de criação (ou destruição) de valor, os quais a empresa não pode controlar, mas que emergem ou da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais.

Para investimento em ações, a análise SWOT pode ajudar a identificar os pontos acima citados de uma empresa de modo que você pode iniciar seus estudos mais aprofundados ou simplesmente descartar a empresa por ela possuir mais ameaças e fraquezas do que forças e oportunidades. Depois disso, existe o estudo do negócio, da gestão, das finanças e do valor, mas isso é assunto pra outro momento,...

Voltando à análise SWOT, peguei aqui de cabeça rapidamente um exemplo de OT: a BHP tem uma vantagem competitiva sobre a VALE porque o mercado que mais consome minério de ferro no mundo hoje é a China, com um crescimento médio superior a 9% nos últimos anos e a BHP tem minas de extração mais próximas da China do que a VALE, o que faz com que os gastos de transporte sejam menores para a BHP e isso faz com que o preço da commodity seja inferior. É uma oportunidade para a BHP e uma ameaça para a VALE.

Seria ideal ilustrar aqui com uma análise real mais completa, mas fica para outro post, pois ainda não tive tempo de fazer a minha primeira análise. Mas postarei aqui a análise da POMO4 feita pelo Kobori só para você entender melhor como funciona o estudo.

E você, já fez alguma análise SWOT para se guiar? Vamos estudando e aprimorando e até a próxima!


Referências externas:

http://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/analise-swot/

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT
http://en.wikipedia.org/wiki/SWOT_analysis

18 de julho de 2012

Aportar ou viver? Que tal os dois?

Eu estava navegando pelos blogueiros investidores e sempre dou muita risada com o blog do pobretão, deixando claro que as risadas não são totalmente pejorativas, pois acho alguns posts do cara até interessantes e o que ele escreveu sobre a alternativa de parar de investir para começar a viver me chamou atenção, então decidi aproveitar o 'gancho' pra falar sobre a minha opinião a respeito.

O Passado e o Presente


Vivo há alguns bons anos gastando tudo que ganho, mesmo vivendo com os meus pais e sem contas altas a pagar. Meu salário não é ruim, mas mesmo assim nunca consegui guardar nada (na verdade eu já cheguei a ter algumas somas razoáveis, porém sempre curti a vida com elas).





O Futuro

Já contei um pouco sobre minha vida e meus planos aqui, mas o tópico do post do pobretão é recorrente em minha cabeça mesmo antes de começar a investir o meu primeiro real. Muitas vezes tenho vontade de trocar de carro, comprar uma puta moto, entrar em um financiamento eterno de apartamento ou casa, viajar para a Europa, EUA, China, etc. Muitas vezes penso em pegar empréstimos bancários para iniciar meu negócio de risco (como todo e qualquer negócio).

Mas e o amanhã? 
E o futuro?
Devo esquecer do presente?

A questão é que tudo na vida deve ter um equilíbrio, senão a coisa desanda. Minha idéia era aportar boa parte do meu salário, mas antes mesmo de começar a investir, entendi que não é uma boa saída, pois não dá pra pensar somente no futuro em detrimento de um presente de qualidade de vida inferior. Enquanto somos jovens a vida nos dá inúmeras tentações e não dá pra resistir a todas elas e acredito que nem devemos fazê-lo. Minha idéia é reduzir a proporção do meu salário para aportes, mantendo a meta dos milhões, mas sem abrir mão de algumas regalias que o dinheiro pode proporcionar no presente.

13 de junho de 2012

Criptonita para os mercados de baixa



"O investidor que se deixar influenciar pela massa ou se preocupar sem razão com o efeito de quedas de mercado injustificadas sobre sua carteira estará transformando, de forma perversa, sua vantagem básica em uma desvantagem básica. Esse indivíduo estaria, então, em uma melhor situação se suas ações não fossem cotadas em bolsa, pois seria poupado da angústia causada pelos erros de avaliação de outras pessoas."



Trecho retirado do livro "O Investidor Inteligente", de Benjamin Graham. Como é meu livro do momento (um achado para um iniciante), é pertinente reafirmar que postarei sempre trechos e dicas preciosas que eu encontrar (e são MUITAS). 

A citação acima foi retirada do capítulo 8, entitulado "Flutuações do Mercado" e o motivo de eu postá-lo aqui foi pela agradável coincidência de ter tido uma epifania ao mesmo tempo que Jason Zweig*, onde ele afirma que possivelmente este seja o parágrafo mais importante de todo o livro, dizendo que Graham resume nessas palavras a experiência de uma vida. Preciosidade!






* Veja http://www.jasonzweig.com/about.html, um influente jornalista americano, já foi colunista do Wall Street Journal, Money e Time Magazine, editor de Fundos de investimento da Forbes, entre outros. Jason comenta todos os capítulos do livro do tio Ben, complementando sua experiência, que por ter falecido em 1976, não pode participar da bolha de 2000, entre outras grandes quedas.

7 de junho de 2012

RF e RV - Balança do Investidor Defensivo

Olá,

já mencionei por aqui que estou lendo o livro "Investidor Inteligente", do Benjamin Graham, guru de grandes investidores como Warren Buffet e George Soros. Sempre que possível, pretendo compartilhar aqui no blog alguns dos ensinamentos do "Big Ben". Hoje vou falar sobre um componente estratégico simples, mas muito poderoso: a balança na diversificação dos investimentos em duas modalidades: renda fixa e renda variáveL.




O tio Ben recomenda um percentual mínimo de 25 e maximo de 75 para cada um dos dois tipos de investimento. Isso quer dizer que em qualquer momento da sua jornada como investidor inteligente e defensivo, você deve possuir no mínimo 25% em cada modalidade e essa variação deve ocorrer conforme o mercado de ações oscila entre CARO e BARATO. Não vale confundir o vender e comprar com especulações de mercado. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Vamos explicar melhor essa regra a seguir...




Mercado de Capitais barato

 Nesse momento, sua balança deve pesar no prato de ações*¹ até atingir o MAXIMO de 75%, ou seja, quando as ações estiverem baratas (preço abaixo do VALOR da empresa), a idéia é reduzir a grana investida em renda fixa e aumentar em renda variável. O tio Ben recomenda que, conforme a bovespa*² vai despencando, a idéia é reduzir o valor investido em renda fixa e investir mais em ações, aumentando gradualmente o percentual de investimentos nesta modalidade.





A idéia principal aqui é você colocar mais dinheiro onde ele pode render mais. Via de regra, quando o índice está muito baixo, vale a pena fazer essa troca e ir fazendo preço médio até o mercado retomar o crescimento. Infelizmente, há o risco de você fazer essa troca muito cedo e acabar perdendo uma parte relevante do seu patrimônio, como aconteceu com muita gente em 2008 (quem comprou VALE na faixa dos 50 reais, ainda está 'devendo'). Não dá pra saber exatamente quando entrar, por isso a idéia do Ben Graham é investir sempre com aportes periódicos em empresas GRANDES e BEM ADMINISTRADAS quando elas não estão CARAS.

Para ganhar dinheiro na bolsa, você deve comprar barato e vender caro. Todo mundo sabe disso, mas ninguém sabe exatamente quando. Naturalmente, não entrarei aqui nos méritos da discussão de quando está barato e quando está caro, mas existem os fundamentos das empresas que podem ser usados como base para se ter uma idéia.


Mercado de Capitais caro

Quando os papéis estão conhecidamente CAROS (com base na economia, fundamentos das empresas e outros fatores menos relevantes), é interessante aumentar o percentual investido em renda fixa, reduzindo a renda variável. Sabendo que o mercado está caro e que você não consegue encontrar empresas SADIAS e BARATAS, não há outra alternativa senão abraçar 'colchão de segurança' e salvar parte do seu patrimônio em uma possível queda do mercado. É a dica do tio Ben para um investidor inteligente que joga na zaga. 

A idéia aqui é você se prevenir de uma possível barra provável queda do mercado. 


Conclusão do tio L.

Aprendi com o tio Ben que não vale a pena arriscar todo o seu patrimônio em um mercado caro, onde a tendência natural é a queda livre e que manter um mínimo de 25% em cada tipo de investimento e o máximo de 75% nos momentos certos é importante para garantir a segurança do seu patrimônio ou pelo menos salvar boa parte dele em momentos perigosos. Essa é uma das regras de ouro do tio Ben.


É importante dizer que tudo que o Ben Graham coloca no livro é embasado com fatos históricos e grande experiência. Warren Buffet e George Soros não perderam nada seguindo seus conselhos. 



Neste post apenas repassei a essência destes conhecimentos adquiridos no livro e que julguei sábios. Nada impede de você discordar dessa estratégia, mas não dá pra questionar a posição defensiva para preservação do seu dinheiro suado. Conforme a minha leitura vai progredindo, postarei aqui outras dicas vitais do grande mestre Benjamin Graham.


Fique rico ou morra tentando...

 ______________________________________________


*¹ - Usarei sempre ações e seu mercado de capitais como referência para renda variável, mas há outras opções de renda variável, como o mercado imobiliário com seus FIIs.


*² - Ben Graham operava nos EUA, onde os índices são DJIA (Dow Jones, o principal índice americano, composto pelas maiores empresas daquele país) e S&P500 (Standard & Poor 500, composto por 500 empresas).